Centro de Filosofia e Ciências Humanas

A comissão de organização das Jornadas Antropológicas 2023 tem o prazer de informar que as inscrições para participação no evento já estão abertas.

O evento Jornadas Antropológicas é um movimento com periodicidade bianual promovido integralmente por estudantes do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS/UFSC). Tem como objetivo a promoção de diálogos acadêmicos e científicos, trocas de experiências e construção de conhecimentos entre estudantes deste Programa de Pós-Graduação, profissionais da Antropologia de diversas Universidades do país e de outros países e estudantes de graduação dos cursos de Antropologia e Ciências Sociais.

Com o título “Antropologias em diálogo para compartilhar saberes e refazer caminhos”, as Jornadas Antropológicas 2023 têm como temática principal as frutíferas e potentes trocas entre diferentes Antropologias.

Neste ano, o evento acontecerá nos dias 09, 10 e 11 de outubro, de modo presencial no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Reitor João David Ferreira Lima, em Florianópolis, SC.

Os eixos temáticos dos trabalhos são os seguintes:

• Religião, Magia e Sociocosmologias;
• Educação, Ciência e Tecnologia;
• Práticas Socioespaciais Urbanas;
• Práticas de Poder, Estado, Instituições e Movimentos Sociais;
• Capitalismo, Neoliberalismo e Trabalho;
• Cibercultura, Tecnologias Digitais e Internet;
• Etnologia Indígena, Povos e Comunidades Tradicionais;
• Diáspora, Migrações e Produção de Memória;
• Epistemologias e Ontologias do Sul Global;
• Paisagens, Técnicas, Ecologias, Cosmopolíticas e Relações Multiespécies;
• Racialidades, Identidades e Movimentos De/Des/Anti/Contracoloniais;
• Performances, Tradições, Narrativas e Oralidades;
• Artes, Linguagem e Corporalidades;
• Gênero, Subjetividades e Sexualidade;
• Saúde, Cuidados e Terapêuticas;
• Ética, Moralidades e Emoções

As inscrições para propostas de Ateliês de Pesquisa e Mostras Fotográficas e Audiovisuais já estão abertas!

Para mais informações siga a nossa página no instagram: @jornadasantropologicasufsc

Para acesso ao edital, datas importantes, templates e links de inscrição, acesse: https://jornadasantropologicasufsc.paginas.ufsc.br/

Pesquisadora mapeia trajetórias negras e racismos na infância

Em julho de 2021, uma jovem mulher negra foi afastada de seu bebê após o nascimento no Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago (UFSC). Sob ordens do Conselho Tutelar de Florianópolis, Suzi, bebê de Andrielli Amanda dos Santos, foi retirada da sua mãe 3 horas após o parto e desde então não pôde sequer ser amamentada pela mãe. Andrielli ainda foi esterilizada, aos 21 anos, por meio de uma laqueadura sem seu consentimento. Como forma de pautar a discussão sobre diferentes violências a que esse caso alude, incluindo racismo e violência obstétrica, e refletir sobre o direito à maternidade e à amamentação, organizamos a mesa “A- MÃE-SER”, na qual esperamos discutir essas questões e manifestar apoio à Andrielli e a todas mães e crianças que tiveram seu direito ao vínculo limitado de maneira arbitrária.

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Novo número dos ‘Cadernos Naui’ aborda o patrimônio imaterial no Brasil

É com tristeza que comunicamos o falecimento do antropólogo Marcelo Balvoa, ex-aluno do curso de graduação em Antropologia da UFSC, integrante do Núcleo de Antropologia do Contemporâneo do PPGAS/UFSC (Transes) e do INCT Brasil Plural, jornalista e atualmente doutorando da Universidad de Buenos Aires e pesquisador de campo em projetos de pesquisa arqueológica.

Marcelo fez seu Trabalho de Conclusão de Curso sobre o alpinismo no monte Aconcágua, na Argentina, intitulado “Aspectos do alpinismo contemporâneo no Monte Aconcágua: in-versões e transgressões”. Seu foco foi nos modos de percepção e de relação com a montanha dos diferentes sujeitos que escalam a escalam, a partir das atitudes corporais, da relação com os objetos, com o ambiente e com os outros. Uma pesquisa que articula questões de relação com o ambiente, percepção e corporalidade, além de trazer uma interessante análise sobre as inversões de perspectiva sobre subir e descer a montanha entre escaladores profissionais e amadores. Para isso, encarou o desafio de realizar uma pesquisa de campo difícil, tanto pelos riscos ligados à escalada na montanha quanto pelo alto custo do deslocamento e dos equipamentos necessários para permanecer no local. Mas, perseverante como era, Marcelo conseguiu diversos apoios, incluindo placas solares emprestadas pelo CTC da UFSC, para alimentar o computador e outros equipamentos fundamentais para a pesquisa. Sua monografia foi aprovada com nota máxima, e dali ele partiu para novos projetos. Para quem quiser acessar e conhecer mais sobre sua pesquisa, deixamos aqui o link para o TCC: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/186383

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