O Prêmio Camélia da Liberdade Ação Afirmativa, Atitude Positiva é promovido pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas – CEAP, e busca reconhecer iniciativas que promovam as ações afirmativas como forma de contribuição para a superação das desigualdades raciais e sociais.
O objetivo da premiação é incentivar empresas, universidades, governos, instituições públicas e veículos de comunicação a desenvolver projetos de ações afirmativas, de valorização da diversidade e inclusão étnica nos seus quadros, e que ao longo do ano tenham demonstrado compromissos concretos com a inclusão dos afro-descendentes na sociedade brasileira. Foram premiadas nessa edição 15 instituições e/ou personalidades.
O Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas da UFSC, coordenado pela Profa. Ilka Boaventura Leite foi contemplado com o Prêmio Camélia da Liberdade Ação Afirmativa, Atitude Positiva (2013) na categoria Instituição de Ensino. O NUER, foi pioneiro no conjunto de estudos e políticas sobre quilombos no estado de Santa Catarina e alguma extensões dessa influência no Rio Grande do Sul e Paraná. As pesquisas iniciaram-se em 1986 resultando nos primeiros trabalhos sobre o tema no sul do país. Durante esses 25 anos o NUER vem realizando pesquisas, consultorias, criação de acervos para consultas bibliográficas e projetos editorias, a maioria voltados para estudos sobre a população afro-brasileira.
A solenidade de entrega do prêmio será realizada no dia 24 de abril de 2013, às 20h na casa de espetáculo VIVO RIO, situada na Av. Infante Dom Henrique, nº 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro.
O Núcleo de Antropologia do Contemporâneo (TRANSES), do PPGAS/UFSC, apresenta nesta quarta, dia 10, às 14h30 no auditório do CFH, o filme Yndio do Brasil, de Sylvio Back, seguido de debate. Documentário com duração de 70 minutos, o filme é uma colage de dezenas de filmes nacionais e estrangeiros – de ficção, cinejornais e documentários – revelando como o cinema vê e ouve o índio brasileiro desde quando foi filmado pela primeira vez em 1912. São imagens surpreendentes, emolduradas por músicas temáticas e poemas, que transportam o espectador a um universo idílico e preconceituoso, religioso e militarizado, cruel e mágico.
O Ciclo de Cinema e Debates Trânsitos Contemporâneos é uma realização do Núcleo de Antropologia do Contemporâneo (TRANSES), da UFSC, e tem como objetivo abrir um espaço de diálogo crítico sobre questões do tempo presente a partir da exibição de filmes e posterior debate entre comentadores convidados e a plateia. Outras informações: marcos.aurelio@ufsc.br, glaucoart@gmail.com, mirebrito@gmail.com.
Quando e onde: quarta, 10 de abril, às 14h30 no auditório do CFH.

O NUER, o LAb-RURAL e o PNCSA farão no dia 12/04/2013 um Seminário para avaliação e discussão das pesquisas e Oficinas de Cartografia Social já realizadas em Santa Catarina.
O Seminário contará com a presença do idealizador e coordenador da Nova Cartografia, o prof. Alfredo Wagner Berno de Almeida, com os professores do CFH, Ilka Boaventura Leite, Nazareno José de Campos e Raquel Mombelli e das lideranças das Associações Comunitárias que integraram as oficinas de cartografia realizadas pelo NUER e LAb-RURAL.
A programação aberta ao público terá uma palestra as 10 horas no mini-auditório do CFH e o Mini-Curso à tarde, com inscrições prévias no site do NUER.
Maiores informações no site www.nuer.ufsc.br ou pelo email nuer.ufsc@gmail.com e telefone 48-37212420.
Com a presença de pesquisadores e docentes da UFSC a exposição « Ticuna em dois tempos » será inaugurada no dia 10 de abril no Museu Amazônico.
A exposição, que foi abrigada no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC de maio a novembro de 2012, reúne artefatos Ticuna. Estes objetos, apesar de pertencerem a uma mesma etnia, foram coletados em épocas e por personagens diferentes, observando critérios e objetivos diferenciados e hoje constituem coleções sob a guarda de instituições diferentes nos dois extremos do País, no Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (UFSC) em Florianópolis – SC e no Museu Amazônico (UFAM) em Manaus – AM. De Florianópolis conta-se com a Coleção Ticuna coletada pelo antropólogo catarinense Silvio Coelho dos Santos em trabalho de campo realizado nos anos 1960. De Manaus, a coleção do artista plástico Jair Jacmont, adquirida pelo Museu Amazônico em 1994, cujo material foi comprado pelo próprio artista, de índios em Manaus. As duas Instituições Museológicas, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisa Brasil Plural (INCT/CNPq), buscam através desta segunda etapa da exposição apresentar dois olhares diferentes sobre a cultura Ticuna. Participarão da abertura o prof. Rafael Victorino Devos e a profa. Sônia Weidner Maluf, que também ministrará a aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFAM no dia 9 de maio.
O Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (PPGSP) da UFSC e o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG) deram início em 27 de março às atividades acadêmicas do Mestrado Interinstitucional, aprovado pela Capes em 2010.
A aula inaugural da professora Sandra Caponi sobre a obra de Michel Foucault foi acompanhada pelos alunos, por dirigentes das duas instituições e lideranças políticas da região. A UFSC foi representada por dois professores do CFH, a pró-reitora de Pós-Graduação, Joana Maria Pedro, e o coordenador acadêmico do Minter, Jacques Mick. O objetivo do programa é formar uma turma de 20 mestres em Sociologia Política, todos técnicos ou professores do IFNMG. O Instituto tem campus em nove cidades do Norte mineiro, entre os vales do Jequitinhonha e do São Francisco, um dos territórios com maior desigualdade social do país. Os alunos foram selecionados em fevereiro, por banca presidida pela chefe do departamento de Sociologia e Ciência Política, Lígia Lüchmann. Concentrados em temáticas relacionadas à educação e à saúde, os projetos de pesquisa indicam comprometimento dos estudantes com a interpretação dos contextos em que vivem. Um deles irá observar o estigma da hanseníase em mulheres de Araçuaí. Outro irá analisar a reação dos movimentos sociais locais à implantação de um bilionário projeto de mineração em Salinas. Um terceiro estudará as vivências e experiências da comunidade de assentados “Sagarana” em Arinos. Vários alunos voltarão seu olhar para o próprio IFNMG, focando, por exemplo, o impacto de cursos específicos sobre o mercado de trabalho ou a efetividade de programas de natureza social do Instituto. Em 2013, as aulas serão ministradas em regime concentrado, em Montes Claros. No primeiro semestre de 2014, a turma se deslocará para Florianópolis, para cursar as disciplinas restantes, receber orientação e qualificar os projetos de dissertação. O Minter é financiado pelo próprio IFNMG e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).