Antes de ser “Florianópolis”, esta terra era Meiembipe, Yvy Pengué – ilha dos povos que aqui viviam muito antes da invasão colonial. Os rios, as matas e as pedras da ilha guardam os rastros de quem primeiro nomeou o território, pescou nas águas, dançou na lua cheia e fez da natureza sua casa e seu templo.
O Museu Indígena da Cultura Viva Ancestral Goj Tá Sá convida a reconhecer e celebrar essa história viva, marcada pela presença dos povos indígenas que seguem afirmando sua existência em meio à essa ilha. Este painel é um grito e um canto: grito contra o apagamento, canto pela continuidade da vida. Em cada traço e cor, expressamos a certeza de que Meiembipe vive – nas comunidades, nas escolas, nos quintais e nas lutas. Porque Floripa é terra indígena: lugar de memória, espiritualidade, arte e resistência. Que o painel seja uma oferenda à ilha viva, um chamado à verdade histórica e uma celebração das raízes que sustentam o agora.
Este novo painel será apresentado em um momento de contação das histórias conduzido por três lideranças indígenas dos três povos que possuem terras demarcadas no Estado: Marcelo – Povo Guarani, Mbya Woia – Povo Laklano Xokleng, Sadraque – Povo Kaingang. Também participam alunos do CFH, via ENACTUS-UFSC, para a divulgação e propagação da cultura indígena em Florianópolis, baseado nos Obejtivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS/ONU.
Venha participar e fortalecer este momento de valorizacão da história presenca e cultura dos dos povos indígenas de Floripa!
Local: Casa de Passagem e Ponto de Cultura Goj Ta Sa, Av. Pref. Waldemar vieira, 848 – Saco dos limões.
Data: sábado, 18 de Outubro Horário: 9h às 18h.
Mais informações em: Cartaz Feira da Resistência Indígena Floripa