O Gabinete da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou no dia 23 de abril o Memorando_Circular_nº_21.2014.GR, sobre o expediente da Universidade durante a Copa do Mundo Fifa 2014.
Nos dias das partidas da seleção brasileira de futebol, o expediente se encerrará às 12h30min. Nos setores onde houver a prestação de serviços essenciais à comunidade, o expediente deverá ser mantido.
A decisão está de acordo com o que estabelece a portaria nº 113, de 3 de abril de 2014, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
O Instituto de Estudos de Gênero da UFSC divulgou ontem nota, manifestando indignação em relação à revogação da Portaria nº 415 de 21 de maio de 2014, que visava regulamentar o serviço de aborto legal no Sistema Único de Saúde em casos de estupro. Segue abaixo a íntegra da manifestação:
“O Instituto de Estudos de Gênero, da Universidade Federal de Santa Catarina, solidariza-se e junta-se aos movimentos feministas, movimentos sociais, instituições e profissionais na manifestação de indignação em relação à revogação da Portaria nº 415, de 21 de maio de 2014 que visava regulamentar o serviço de aborto legal no Sistema Único de Saúde em casos de estupro, risco de vida à mulher devido à gestação de alto risco e interrupção de gestação de anencéfalo, aumentando, para tanto, os repasses financeiros de custeio aos hospitais. Além disso, a portaria permitiria às mulheres a garantia de uma(um) acompanhante no momento da realização do procedimento e especificava a forma como o aborto legal era classificado nas estatísticas de saúde (aborto por razões médicas e legais), o que facilitaria na obtenção de estatísticas e reduziria as subnotificações que dificultam os debates sobre políticas de saúde voltadas para os direitos reprodutivos de milhares de brasileiras.
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Nesta sexta, 6 de junho, os Colóquios marxistas da UFSC promovem o diálogo “Perspectivas do marxismo no Brasil”, com Armando Boito, professor da Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Editor da revista Crítica Marxista. Os Colóquios são organizados Pelo Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO), Núcleo de Estudos de Transformações no Mundo do Trabalho (TMT) e Núcleo de Estudos Sociopolíticos do Sistema Financeiro (NESFI) e tem o apoio do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política. Confira aqui o texto base de sua apresentação, Marx_no_Brasil.
Data e local: Sexta, 6 de junho, às 18h30 – no Auditório do CFH
COLETIVO CATARINENSE MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA
MOÇÃO DE REPÚDIO A INVASÃO DA POLÍCIA NA UFSC EM 24/03/2014 E DE SOLIDARIEDADE AOS PROFESSORES, SERVIDORES E ALUNOS.
Exatamente quando se completam 50 anos do golpe que sufocou a democracia em nosso País, presenciamos uma escalada inadmissível da violência policial. Agora foi a vez da Universidade Federal de Santa Catarina. Policiais mascarados e outros sem identificação invadiram o campus da UFSC, numa ação desastrada, desproporcional e injustificada. Agrediram professores, estudantes e funcionários, no horário de saída do Colégio de Aplicação e das crianças do Núcleo de Desenvolvimento, lançando gás lacrimogênio/de pimenta e balas de borracha para todo mundo. Vários feridos e 5 presos.
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O Seminário “Compreensões Antropológicas sobre conhecimentos indígenas e vice-versa”, organizado pelo Núcleo de Estudos de Populações Indígenas (NEPI/PPGAS/UFSC), começa nesta segunda, dia 2 de junho, às 14h, com a Palestra “Olhos urbanos, consciência indígena: uma alternativa em jogo”, com o antropólogo, indígena tukano e professor da Licenciatura Indígena do Sul da Mata Atlântica João Rivelino R. Barreto,
O seminário reúne três palestras e uma defesa de tese que abordam a possibilidade de comunicação e compreensão mútua entre tradições de conhecimentos indígenas e acadêmicos, a partir da perspectiva de intelectuais indígenas e não-indígenas que vêm pesquisando tradições de conhecimentos em diferentes paisagens culturais.
A série “Compreensões Antropológicas sobre conhecimentos indígenas e vice-versa” vem sendo realizada pelo Núcleo de Estudos de Populações Indígenas desde 2011, na forma de seminários onde pesquisadores indígenas e não indígenas discutem resultados de pesquisas antropológicas sobre conhecimentos indígenas a partir de suas perspectivas. O primeiro evento “Compreensões antropológicas sobre conhecimentos Guarani e vice-versa” ocorreu em novembro/dezembro de 2011 e o segundo evento “Pesquisas e processos recentes no Noroeste Amazônico: construção da pessoa e circulação de saberes” ocorreu em março de 2012.
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