Quando: 20 de março de 2025 às 17:00
Onde: Laboratório de Estudos Urbanos e Regionais (Labeur)
Sala 203 do Bloco D do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) – Campus de Florianópolis
bairro Trindade
Custo: Grátis
Contato: https://www.instagram.com/inst.rangel

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A UFSC preparou uma série de atividades para recepcionar os novos estudantes.

O CFH participa da programação com as seguintes atividades:

Apresentação do Documentário Invernada dos Negros, produção de Deiviane Velho, em parceria com o IFSC, Campus Caçador

Data e local: Dia 13/03/2025 no Hall do Bloco B do CFH às 11:45 e às 17:45.

A atividade é uma ação do Projeto Práticas de Cultura Popular e Digital no CFH organizada pelo Bolsista Cultura Pedro Cardoso Paulino e pelos Professores Michele Monguilhott e Alex Degan.

Apresentação da Peça ” Lagoa de Pássaros” pelo Teatro Comunitário do Canto da Lagoa

Sinopse: Um desastre ambiental coloca frente a frente um bando de pássaros e uma menina. Juntos eles buscam alertar sobre um colapso ecológico.

Data e local: Dia 25/03/2025 no Hall do Bloco B do CFH às 18:30

A atividade é uma ação promovida pela Professora Edviges Ioris em conjunto com o Grupo de Teatro Comunitário do Canto da Lagoa e conta no elenco com a participação da Técnica Renata Apgaua Britto.

Confira a programação completa em https://calouros.ufsc.br/

Direção do CFH

Márnio Teixeira-Pinto, professor titular do Departamento de Antropologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH/UFSC), participará de uma missão da Funai junto a um subgrupo indígena de recente contato na Amazônia. Em dezembro do ano passado, no Encontro Nacional da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria Geral da República, o professor apresentou um diagnóstico detalhado sobre a vulnerabilidade do povo Arara (ukoron’gmo), devido às pressões sobre seu território e modo de vida na Terra Indígena (TI) Cachoeira Seca, no Pará. Homologada durante o governo Dilma, essa TI deveria ter sido protegida e assistida como parte das condicionantes da Hidrelétrica de Belo Monte, mas os Arara ali aldeados viram sua situação se agravar ainda mais.

A missão integra uma rede intersetorial de apoio aos Arara, estruturada pela Funai, por meio da Coordenação Geral de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato. A ação faz parte de um conjunto de medidas preparatórias para a desintrusão total daquela área indígena, processo que deveria ter sido realizado pela União logo após a homologação. Com diversos trabalhos publicados no Brasil e no exterior, o professor Márnio pesquisa junto aos ukoron’gmo desde 1986, logo após o contato com os primeiros subgrupos daquele povo, realizado pelo sertanista Sydney Poasuelo.

Partida de Altamira no último sábado, passou pelas aldeias Mangarapi-Eby e Laranjal, na TI Arara, e chegou no domingo à noite à aldeia do Alto Iriri, onde a FPE mantém uma base, já na TI Cachoeira Seca. Durante esta semana, o professor e a equipe de técnicos da Funai, acompanhados por indígenas das aldeias Mangarapi-Eby e Laranjal, iniciarão o trabalho de articulação com os indígenas de diferentes aldeias da TI Cachoeira Seca, onde se encontra o subgrupo ainda em situação de recente contato.

A previsão é que o trabalho de campo seja concluído até meados de março. Ainda em março, o MPF realizará uma visita oficial à aldeia do Iriri, com sobrevoo das terras indígenas em questão, na qual o professor Márnio deverá participar como convidado, acompanhado por duas procuradoras da República.

Confira as imagens em nossa página @CFH_UFSC